PINTORA-BRASILEIRA - BRASILIORCHIS PICTA
Nome Científico: Brasiliorchis picta
Sinonímia: Maxillaria picta, Maxillaria acutipetala,
Maxillaria leucocheile, Maxillaria consanguinea, Maxillaria kreysigii,
Maxillaria fuscata, Maxillaria monoceros, Maxillaria rupestris, Maxillaria
hoehnei, Maxillaria rupestris, Bolbidium pictum, Epidendrum
uniflorum,Brasiliorchis consanguinea
Nomes Populares: Pintora-brasileira,
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores, Orquídeas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A pintora-brasileira é uma orquídea com delicadas flores
pintadas que exalam um delicioso perfume de mel. Ela é nativa da região sul e
sudeste do Brasil, vegetando em altitudes de 200 a 600 metros, como epífita
(nas árvores) ou como rupícola (sobre rochas). Os pseudobulbos tem formato
fusiforme, e podem ser curtos ou alongados. O rizoma é forte, curto e bastante
ramificado, formando touceiras bastante densas. Apresenta geralmente duas
folhas no ápice do pseudobulbo. As inflorescências surgem no final do inverno e
início da primavera. Em touceiras grandes, é possível apreciar uma grande
quantidade de hastes florais, que surgem da base da planta. As flores são
pequenas, alcançando de 3,5 a 5 cm de diâmetro. Elas são brancas a amarelas,
com pintas de cor vermelha ou laranja. O labelo ainda possui raios
avermelhados.
Cultive a pintora-brasileira em vasos largos e rasos, assim
ela tem a possibilidade de formar uma touceira grande e, na ocasião da floração,
a planta poderá adornar interiores com toda sua graça e beleza. Também vai
muito bem quando amarrada sob a copa das árvores, onde sua adaptação será
excelente. Só cuide que a árvore escolhida preferencialmente não tenha casca
descamante ou seja decídua. É uma orquídea bastante interessante para uso em
jardins verticais, pelo aspecto entouceirado e hábito epifítico.
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, em
substrato próprio para epífitas, bastante drenável, mas com boa capacidade de
reter umidade. A condição de meia-sombra é a mais indicada, principalmente em
climas quentes. Em regiões subtropicais ou temperadas, o sol pleno é possível
também. O ideal, para orquidários com luminosidade controlada, é de 50% de
sombreamento. Prefere vasos de madeira ou cerâmica, com substrato composto de
fibra e casca de côco, que pode ser misturado com gravetos e cacos cerâmicos ou
pedras. Multiplica-se por sementes, mas principalmente por divisão da touceira,
permanecendo cada nova muda com pelo menos três pseudobulbos e uma guia.
Fonte: www.jardineiro.com