quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ORQUÍDEA Dendrobium phalaenopsis

Nome Científico: Dendrobium phalaenopsis
Nomes Populares: Dendróbio-falenópsis, Dendróbio-compacto, Denfal, Denfale, Olho-de-boneca
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores Perenes, Orquídeas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Austrália, Oceania
Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene


Planta de popularização recente, o dendróbio-falenópsis é um híbrido entre duas espécies de orquídeas epífitas. Mas ao contrário do que o nome sugere, a hibridização não conta com a participação de orquídeas do gênero Phalenopsis, trata-se de um cruzamento entre diferentes espécies de Dendrobium. Seus pseudobulbos se assemelham aos dos dendróbios e suas flores são bem parecidas com as das falenópsis.

É muito cultivada em vasos  e como flor de corte. Faz parte do grupo dos dendróbios de folhas persistentes, mas que devem ser mantidos em temperatura quente. A temperatura noturna, nunca abaixo de 15º Celsius no inverno e abaixo de 17ºC no verão. Gostam de luz intensa, mas crescem em condições de pouca luz.

A redução de regas após o período de crescimento é necessária para a boa formação da inflorescência. A água deve ser abundante quando a floração começa e diminuída outra vez até o aparecimento de novos brotos. É essencial usar a água em borrifador durante esses períodos de racionamento de água. Sua época de floração está entre setembro e novembro.


O substrato pode ser o mesmo que o de outras epífitas, como cascas de árvores, carvão vegetal, e fibras de côco. Deve ser fertilizada com produtos próprios para orquídeas ou adubos orgânicos de liberação lenta. Multiplica-se por divisão da planta, preservando pelo menos 3 pseudobulbos para cada muda, com rizoma e raízes.
Fonte: www.jardineiro.net

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Como dividir e replantar orquídeas

Multiplicar as próprias orquídeas é o desejo de todo jardineiro aplicado. Elas crescem devagar e é muito difícil multiplicá-las por sementes, o que torna a tarefa de dividi-las um verdadeiro acontecimento que, se cercado dos cuidados necessários, resultará em belas e saudáveis orquídeas.
Tenha em mente que a divisão somente é possível nas orquídeas com crescimento simpodial, como catléias e laelias, e de orquídeas cespitosas como cimbídios e dendróbios. Plantas com crescimento monopodial, como vandas e falenópsis são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e exigem muita experiência e um tanto de sorte.

Em primeiro lugar, saiba que o cuidado mais importante ao se dividir uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se dividida antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente, corre-se o risco de atrasar a floração, ou pior, deixar a planta fraca e suscetível as doenças. Esse é um erro frequente dos iniciantes na orquidofilia, eu mesma cometi esse erro no começo, retrocedendo diversas orquídeas adultas para o estágio de seedlings.

O fato de sua orquídea não estar cabendo mais no vaso, não é motivo para divisão. Neste caso, o simples replantio resolve. Então, como saber o momento de dividir? Conte os pseudobulbos. A planta deve ter pelo menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma guia (eu particularmente prefiro deixar quatro pseudobulbos em cada nova muda – deve ser trauma). Ahhh… entendi, mas e se sobrar dois pseudobulbos posso fazer uma nova muda? Não! Corte a orquídea de forma que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.

Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não recomendo. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou fertilizante. A floração é a garantia de que sua planta está adulta e saudável.
Portanto esperar ela alcançar este estágio é como um teste de suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima fase após completar a anterior.

Posso dividir em qualquer momento do ano? Pode sim! Vai depender mais da espécie de orquídea do que da sua vontade. Quando ela estiver começando a emitir novas raízes (aquelas com as pontinhas verdes) somente então será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo após a floração.
Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada, álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar as raízes secas e mortas. Esterilize os instrumentos a cada orquídea, evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil. Aliás, quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou infestada com pragas, como cochonilhas por exemplo.

O vaso pode ser de qualquer material, mas é primordial que seja bem drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos, ventilados e duráveis, mas atualmente até garrafas pet podem ser utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente contraindicado no cultivo de orquídeas.

A escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e a disponibilidade de material na sua região. Você pode usar materiais como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida, carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de arroz carbonizada, etc. Eu gosto de juntar ramos secos finos que caem no jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm de diâmetro. Obtenho assim um substrato natural, barato e bem próximo do que as orquídeas epífitas apreciam. A mistura de materiais é uma boa pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem. Alguns retém muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres pedem substratos apropriados ao seu habitat.
Com suas mudas já devidamente limpas e separadas proceda o envase. Aqui vem as dicas para o replante também. Sempre coloque a ponta do rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso. Assim sobra mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso. A tentação de enterrar um pouquinho é forte! Mas resista, pegue barbante e tutores de bambú, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível amarre o rizoma ao vaso, pois também ajuda.

Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso, e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência. Boa Sorte nas suas multiplicações!

Fonte: www.jardineiro.net
Publicado em 16 de julho de 2013 por Raquel Patro

terça-feira, 18 de junho de 2013

Coelogyne






 Cœlogyne é um gênero de plantas com aproximadamente 202 espécies que pertence à família das orquídeas, ou Orchidaceae. 
São facilmente reconhecidas por sua robustez e abundantes flores, intrigantes e delicadas, frequentemente de cor creme, mas também brancas, verdes ou alaranjadas, muitas das quais perfumadas durante o dia e que geralmente duram semanas.
Originárias de ampla área do Sudeste Asiático, e Sudoeste do Pacífico, a variedade deste gênero é muito grande. Há espécies grandes e pequenas, algumas têm pseudobulbos espaçados em vários centímetros, outras os têm amontoados, sempre com uma ou duas folhas. Suas flores crescem tanto do ápice dos pseudobulbos como de um broto novo e podem ser pendentes ou em inflorescências eretas. Em todas as estações há espécies floridas, porém a maioria floresce durante a primavera.
Algumas espécies são amplamente cultivadas em todo o mundo; entretanto, como a maioria delas cresce rapidamente, logo se transformam em um problema para colecionadores de orquídeas com espaço insuficiente. De modo geral os cultivadores escolhem umas poucas espécies para ter em suas coleções, mas elas estão sempre presentes.
Existem registros da antiga utilização dos pseudobulbos de algumas espécies para fins medicinais na China, entretanto modernamente sua utilidade é exclusivamente ornamental.
Fonte: www.wikipedia

sábado, 1 de junho de 2013

PINTORA-BRASILEIRA  -   BRASILIORCHIS PICTA




Nome Científico: Brasiliorchis picta
Sinonímia: Maxillaria picta, Maxillaria acutipetala, Maxillaria leucocheile, Maxillaria consanguinea, Maxillaria kreysigii, Maxillaria fuscata, Maxillaria monoceros, Maxillaria rupestris, Maxillaria hoehnei, Maxillaria rupestris, Bolbidium pictum, Epidendrum uniflorum,Brasiliorchis consanguinea
Nomes Populares: Pintora-brasileira,
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores, Orquídeas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A pintora-brasileira é uma orquídea com delicadas flores pintadas que exalam um delicioso perfume de mel. Ela é nativa da região sul e sudeste do Brasil, vegetando em altitudes de 200 a 600 metros, como epífita (nas árvores) ou como rupícola (sobre rochas). Os pseudobulbos tem formato fusiforme, e podem ser curtos ou alongados. O rizoma é forte, curto e bastante ramificado, formando touceiras bastante densas. Apresenta geralmente duas folhas no ápice do pseudobulbo. As inflorescências surgem no final do inverno e início da primavera. Em touceiras grandes, é possível apreciar uma grande quantidade de hastes florais, que surgem da base da planta. As flores são pequenas, alcançando de 3,5 a 5 cm de diâmetro. Elas são brancas a amarelas, com pintas de cor vermelha ou laranja. O labelo ainda possui raios avermelhados.

Cultive a pintora-brasileira em vasos largos e rasos, assim ela tem a possibilidade de formar uma touceira grande e, na ocasião da floração, a planta poderá adornar interiores com toda sua graça e beleza. Também vai muito bem quando amarrada sob a copa das árvores, onde sua adaptação será excelente. Só cuide que a árvore escolhida preferencialmente não tenha casca descamante ou seja decídua. É uma orquídea bastante interessante para uso em jardins verticais, pelo aspecto entouceirado e hábito epifítico.


Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, em substrato próprio para epífitas, bastante drenável, mas com boa capacidade de reter umidade. A condição de meia-sombra é a mais indicada, principalmente em climas quentes. Em regiões subtropicais ou temperadas, o sol pleno é possível também. O ideal, para orquidários com luminosidade controlada, é de 50% de sombreamento. Prefere vasos de madeira ou cerâmica, com substrato composto de fibra e casca de côco, que pode ser misturado com gravetos e cacos cerâmicos ou pedras. Multiplica-se por sementes, mas principalmente por divisão da touceira, permanecendo cada nova muda com pelo menos três pseudobulbos e uma guia.

Fonte: www.jardineiro.com

quarta-feira, 29 de maio de 2013

No Dia Mundial do Meio Ambiente, ACEO leva flores a UNIFOR


Com uma exposição de orquídeas, a Associação Cearense de Orquidófilos participa, no próximo dia 5 de junho, da abertura da Semana do Meio Ambiente na Universidade de Fortaleza-UNIFOR. A mostra deverá ser o ponto de encontro dos cultivadores e de todos os amantes das orquídeas.

A ACEO move permanente campanha de defesa do meio ambiente e organiza, entre seus associados, compras coletivas em orquidários comerciais. Com isso, desestimula o comércio (ilegal) de plantas retiradas das matas.

Confira, a seguir, o calendário com as datas comemorativas relacionadas ao Meio Ambiente para todo o ano de 2013 (fonte: Ministério do Meio Ambiente):

Janeiro
11 – Dia do Combate da Poluição por Agrotóxicos

Fevereiro
2 – Dia Mundial das Zonas Úmidas
6 – Dia do Agente de Defesa Ambiental
22 – Aniversário do IBAMA

Março
1 -  Dia do Turismo Ecológico
2 – Aniversário do serviço Florestal Brasileiro – SFB
16 – Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas
21 – Dia Mundial Florestal
22 – Dia Mundial da Água

Abril
17 – Dia Nacional de Botânica
19 – Dia do Índio
21 – Dia da Conservação do Solo
22 – Dia da Terra
28 – Dia da Caatinga

Maio
3 – Dia do Solo e do Pau-Brasil
5 – Dia do Campo
22 – Dia Internacional da Biodiversidade
27 – Dia da Mata Atlântica

Junho
5 – Dia Mundial do Meio Ambiente
8 – Dia Mundial dos Oceanos
13 – Aniversário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
17 – Dia Mundial de Combate à Desertificação

22 – Dia do Orquidófilo

Julho
10 – Aniversário de criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente
12 – Dia do Engenheiro Florestal
17 – Dia da Proteção das Florestas

Agosto
14 – Dia do Controle da Poluição Industrial
28 – Aniversário do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio

Setembro
3 – Dia Nacional do Biólogo
5 – Dia da Amazônia
11 – Dia Nacional do Cerrado
16 – Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio
20 – Dia Internacional da Limpeza de Praia
21 – Dia da Árvore
22 – Dia da Defesa da Fauna

Outubro
3 – Dia Nacional das Abelhas
5 – Dia das Aves
12 – Dia Mundial para a Prevenção de Desastres Naturais e Dia do Mar
15 – Dia do Consumo Consciente
16 – Dia Mundial da Alimentação

Novembro
19 – Aniversário do Ministério do Meio Ambiente

Dezembro
10 – Dia Internacional dos Povos Indígenas
19 – Aniversário da Agência Nacional de Águas – ANA


 Fonte: www.orquidofilos.com

sábado, 18 de maio de 2013

Flor rara ganhará segurança particular no Reino Unido


"Orquídeas sapatinho-de-dama / PA"


A flor mais rara do Reino Unido contará com a proteção de guarda-costas em tempo integral quando for exposta no Festival de Flores de Chelsea, na região metropolitana de Londres, na semana que vem.

As orquídeas sapatinho-de-dama ('Lady's Slipper', em inglês) foram salvas da extinção por cientistas e são protegidas por rígidas leis ambientais.

As flores vão fazer parte da exibição Le Jardin de Yorkshire, realizada pelo órgão de turismo Welcome to Yorkshire.

Um grupo de especialistas em botânica, o Comitê Cypripedium (em alusão ao gênero botânico pertencente à família das orquídeas da qual a flor faz parte), trabalhará como voluntário para cuidar e proteger a planta.

Autoridades ainda discutem, no entanto, os detalhes finais do esquema de segurança durante o evento, que está comemorando sua centésima edição.

'Quando você tem a mais rara orquídea do Reino Unido no seu jardim, você deve ter cuidado para protegê-la. É por essa razão que estamos ainda analisando qual vai ser o esquema de segurança mais adequado', disse Gary Verity, responsável pelo evento.

'Estou certo de que milhares de pessoas virão ver essa rara espécie e aprender mais sobre o seu bem sucedido programa de conservação.'

Extinção

Especialistas acreditavam que a orquídea sapatinho-de-dama estava extinta, mas, em 1930, exemplares da espécie foram encontrados por acaso em Yorkshire.

O sul-africano Michael Tibbs, especialista em orquídeas, disse que guarda segredo sobre o local onde a planta foi achada.

'Apenas poucas pessoas sabem', disse ele. 'É uma planta extremamente rara e muitos tentaram mantê-la longe dos olhos do público por muitos anos'.

Um único exemplar da orquídea sapatinho-de-dama pode chegar a custar cerca de 5 mil libras (R$ 15 mil).

Fonte: Blog das Orquídeas