Cattleya tigrina é encontrada do Rio de Janeiro até o Rio
Grande do Sul, no Brasil. Planta com pseudobulbos eretos, cilíndricos e
levemente sulcados de 50 centímetros de altura com duas folhas oblongas e
elípticas. Inflorescência com cinco a oito flores que surgem entre as folhas.
Flor de seis centímetros de diâmetro com pétalas e sépalas de marrom ou púrpura
a verde-amarelado intenso. Labelo trilobado com lóbulos laterais exteriormente
brancos que cobrem a coluna. Lóbulo central pequeno, papiloso, de cor ametista.
Floresce em Dezembro.
Em 1855, uma planta foi levada para a Europa pela firma
belga Verschaffelt e descrita por Lemaire como variedade da Cattleya guttata
Lindley, recebendo a denominação Cattleya leopoldi em homenagem ao rei Leopoldo
I da Bélgica, um apaixonado admirador de orquídeas. Esta espécie, sabe-se hoje,
é um sinônimo da Cattleya tigrina, classificada por Richard, sete anos antes. A
descrição de Lemaire, por ser baseada em espécime de um orquidário comercial,
recebeu muito maior divulgação que a descrição original de Richard, erro
somente recentemete solucionado com o restabelecimento do nome correto devido a
esta espécie.
Muitos taxonomistas consideram a Cattleya tigrina e em
decorrência, também a Cattleya leopoldii, sinônimos da Cattleya guttata, da
qual seria apenas uma variedade de maior interesse horticultural cuja
permanência como espécie autônoma é perpetuada mais por hábito dos
colecionadores do que por diferenças de comprovação científica.
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