domingo, 25 de novembro de 2012

CATTLEYA TIGRINA



Cattleya tigrina é encontrada do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, no Brasil. Planta com pseudobulbos eretos, cilíndricos e levemente sulcados de 50 centímetros de altura com duas folhas oblongas e elípticas. Inflorescência com cinco a oito flores que surgem entre as folhas. Flor de seis centímetros de diâmetro com pétalas e sépalas de marrom ou púrpura a verde-amarelado intenso. Labelo trilobado com lóbulos laterais exteriormente brancos que cobrem a coluna. Lóbulo central pequeno, papiloso, de cor ametista.
 Floresce em Dezembro. 



Em 1855, uma planta foi levada para a Europa pela firma belga Verschaffelt e descrita por Lemaire como variedade da Cattleya guttata Lindley, recebendo a denominação Cattleya leopoldi em homenagem ao rei Leopoldo I da Bélgica, um apaixonado admirador de orquídeas. Esta espécie, sabe-se hoje, é um sinônimo da Cattleya tigrina, classificada por Richard, sete anos antes. A descrição de Lemaire, por ser baseada em espécime de um orquidário comercial, recebeu muito maior divulgação que a descrição original de Richard, erro somente recentemete solucionado com o restabelecimento do nome correto devido a esta espécie. 



Muitos taxonomistas consideram a Cattleya tigrina e em decorrência, também a Cattleya leopoldii, sinônimos da Cattleya guttata, da qual seria apenas uma variedade de maior interesse horticultural cuja permanência como espécie autônoma é perpetuada mais por hábito dos colecionadores do que por diferenças de comprovação científica.
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