quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ORQUÍDEA Dendrobium phalaenopsis

Nome Científico: Dendrobium phalaenopsis
Nomes Populares: Dendróbio-falenópsis, Dendróbio-compacto, Denfal, Denfale, Olho-de-boneca
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores Perenes, Orquídeas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Austrália, Oceania
Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene


Planta de popularização recente, o dendróbio-falenópsis é um híbrido entre duas espécies de orquídeas epífitas. Mas ao contrário do que o nome sugere, a hibridização não conta com a participação de orquídeas do gênero Phalenopsis, trata-se de um cruzamento entre diferentes espécies de Dendrobium. Seus pseudobulbos se assemelham aos dos dendróbios e suas flores são bem parecidas com as das falenópsis.

É muito cultivada em vasos  e como flor de corte. Faz parte do grupo dos dendróbios de folhas persistentes, mas que devem ser mantidos em temperatura quente. A temperatura noturna, nunca abaixo de 15º Celsius no inverno e abaixo de 17ºC no verão. Gostam de luz intensa, mas crescem em condições de pouca luz.

A redução de regas após o período de crescimento é necessária para a boa formação da inflorescência. A água deve ser abundante quando a floração começa e diminuída outra vez até o aparecimento de novos brotos. É essencial usar a água em borrifador durante esses períodos de racionamento de água. Sua época de floração está entre setembro e novembro.


O substrato pode ser o mesmo que o de outras epífitas, como cascas de árvores, carvão vegetal, e fibras de côco. Deve ser fertilizada com produtos próprios para orquídeas ou adubos orgânicos de liberação lenta. Multiplica-se por divisão da planta, preservando pelo menos 3 pseudobulbos para cada muda, com rizoma e raízes.
Fonte: www.jardineiro.net

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Como dividir e replantar orquídeas

Multiplicar as próprias orquídeas é o desejo de todo jardineiro aplicado. Elas crescem devagar e é muito difícil multiplicá-las por sementes, o que torna a tarefa de dividi-las um verdadeiro acontecimento que, se cercado dos cuidados necessários, resultará em belas e saudáveis orquídeas.
Tenha em mente que a divisão somente é possível nas orquídeas com crescimento simpodial, como catléias e laelias, e de orquídeas cespitosas como cimbídios e dendróbios. Plantas com crescimento monopodial, como vandas e falenópsis são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e exigem muita experiência e um tanto de sorte.

Em primeiro lugar, saiba que o cuidado mais importante ao se dividir uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se dividida antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente, corre-se o risco de atrasar a floração, ou pior, deixar a planta fraca e suscetível as doenças. Esse é um erro frequente dos iniciantes na orquidofilia, eu mesma cometi esse erro no começo, retrocedendo diversas orquídeas adultas para o estágio de seedlings.

O fato de sua orquídea não estar cabendo mais no vaso, não é motivo para divisão. Neste caso, o simples replantio resolve. Então, como saber o momento de dividir? Conte os pseudobulbos. A planta deve ter pelo menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma guia (eu particularmente prefiro deixar quatro pseudobulbos em cada nova muda – deve ser trauma). Ahhh… entendi, mas e se sobrar dois pseudobulbos posso fazer uma nova muda? Não! Corte a orquídea de forma que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.

Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não recomendo. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou fertilizante. A floração é a garantia de que sua planta está adulta e saudável.
Portanto esperar ela alcançar este estágio é como um teste de suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima fase após completar a anterior.

Posso dividir em qualquer momento do ano? Pode sim! Vai depender mais da espécie de orquídea do que da sua vontade. Quando ela estiver começando a emitir novas raízes (aquelas com as pontinhas verdes) somente então será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo após a floração.
Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada, álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar as raízes secas e mortas. Esterilize os instrumentos a cada orquídea, evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil. Aliás, quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou infestada com pragas, como cochonilhas por exemplo.

O vaso pode ser de qualquer material, mas é primordial que seja bem drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos, ventilados e duráveis, mas atualmente até garrafas pet podem ser utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente contraindicado no cultivo de orquídeas.

A escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e a disponibilidade de material na sua região. Você pode usar materiais como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida, carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de arroz carbonizada, etc. Eu gosto de juntar ramos secos finos que caem no jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm de diâmetro. Obtenho assim um substrato natural, barato e bem próximo do que as orquídeas epífitas apreciam. A mistura de materiais é uma boa pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem. Alguns retém muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres pedem substratos apropriados ao seu habitat.
Com suas mudas já devidamente limpas e separadas proceda o envase. Aqui vem as dicas para o replante também. Sempre coloque a ponta do rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso. Assim sobra mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso. A tentação de enterrar um pouquinho é forte! Mas resista, pegue barbante e tutores de bambú, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível amarre o rizoma ao vaso, pois também ajuda.

Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso, e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência. Boa Sorte nas suas multiplicações!

Fonte: www.jardineiro.net
Publicado em 16 de julho de 2013 por Raquel Patro

terça-feira, 18 de junho de 2013

Coelogyne






 Cœlogyne é um gênero de plantas com aproximadamente 202 espécies que pertence à família das orquídeas, ou Orchidaceae. 
São facilmente reconhecidas por sua robustez e abundantes flores, intrigantes e delicadas, frequentemente de cor creme, mas também brancas, verdes ou alaranjadas, muitas das quais perfumadas durante o dia e que geralmente duram semanas.
Originárias de ampla área do Sudeste Asiático, e Sudoeste do Pacífico, a variedade deste gênero é muito grande. Há espécies grandes e pequenas, algumas têm pseudobulbos espaçados em vários centímetros, outras os têm amontoados, sempre com uma ou duas folhas. Suas flores crescem tanto do ápice dos pseudobulbos como de um broto novo e podem ser pendentes ou em inflorescências eretas. Em todas as estações há espécies floridas, porém a maioria floresce durante a primavera.
Algumas espécies são amplamente cultivadas em todo o mundo; entretanto, como a maioria delas cresce rapidamente, logo se transformam em um problema para colecionadores de orquídeas com espaço insuficiente. De modo geral os cultivadores escolhem umas poucas espécies para ter em suas coleções, mas elas estão sempre presentes.
Existem registros da antiga utilização dos pseudobulbos de algumas espécies para fins medicinais na China, entretanto modernamente sua utilidade é exclusivamente ornamental.
Fonte: www.wikipedia

sábado, 1 de junho de 2013

PINTORA-BRASILEIRA  -   BRASILIORCHIS PICTA




Nome Científico: Brasiliorchis picta
Sinonímia: Maxillaria picta, Maxillaria acutipetala, Maxillaria leucocheile, Maxillaria consanguinea, Maxillaria kreysigii, Maxillaria fuscata, Maxillaria monoceros, Maxillaria rupestris, Maxillaria hoehnei, Maxillaria rupestris, Bolbidium pictum, Epidendrum uniflorum,Brasiliorchis consanguinea
Nomes Populares: Pintora-brasileira,
Família: Orchidaceae
Categoria: Flores, Orquídeas
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A pintora-brasileira é uma orquídea com delicadas flores pintadas que exalam um delicioso perfume de mel. Ela é nativa da região sul e sudeste do Brasil, vegetando em altitudes de 200 a 600 metros, como epífita (nas árvores) ou como rupícola (sobre rochas). Os pseudobulbos tem formato fusiforme, e podem ser curtos ou alongados. O rizoma é forte, curto e bastante ramificado, formando touceiras bastante densas. Apresenta geralmente duas folhas no ápice do pseudobulbo. As inflorescências surgem no final do inverno e início da primavera. Em touceiras grandes, é possível apreciar uma grande quantidade de hastes florais, que surgem da base da planta. As flores são pequenas, alcançando de 3,5 a 5 cm de diâmetro. Elas são brancas a amarelas, com pintas de cor vermelha ou laranja. O labelo ainda possui raios avermelhados.

Cultive a pintora-brasileira em vasos largos e rasos, assim ela tem a possibilidade de formar uma touceira grande e, na ocasião da floração, a planta poderá adornar interiores com toda sua graça e beleza. Também vai muito bem quando amarrada sob a copa das árvores, onde sua adaptação será excelente. Só cuide que a árvore escolhida preferencialmente não tenha casca descamante ou seja decídua. É uma orquídea bastante interessante para uso em jardins verticais, pelo aspecto entouceirado e hábito epifítico.


Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, em substrato próprio para epífitas, bastante drenável, mas com boa capacidade de reter umidade. A condição de meia-sombra é a mais indicada, principalmente em climas quentes. Em regiões subtropicais ou temperadas, o sol pleno é possível também. O ideal, para orquidários com luminosidade controlada, é de 50% de sombreamento. Prefere vasos de madeira ou cerâmica, com substrato composto de fibra e casca de côco, que pode ser misturado com gravetos e cacos cerâmicos ou pedras. Multiplica-se por sementes, mas principalmente por divisão da touceira, permanecendo cada nova muda com pelo menos três pseudobulbos e uma guia.

Fonte: www.jardineiro.com

quarta-feira, 29 de maio de 2013

No Dia Mundial do Meio Ambiente, ACEO leva flores a UNIFOR


Com uma exposição de orquídeas, a Associação Cearense de Orquidófilos participa, no próximo dia 5 de junho, da abertura da Semana do Meio Ambiente na Universidade de Fortaleza-UNIFOR. A mostra deverá ser o ponto de encontro dos cultivadores e de todos os amantes das orquídeas.

A ACEO move permanente campanha de defesa do meio ambiente e organiza, entre seus associados, compras coletivas em orquidários comerciais. Com isso, desestimula o comércio (ilegal) de plantas retiradas das matas.

Confira, a seguir, o calendário com as datas comemorativas relacionadas ao Meio Ambiente para todo o ano de 2013 (fonte: Ministério do Meio Ambiente):

Janeiro
11 – Dia do Combate da Poluição por Agrotóxicos

Fevereiro
2 – Dia Mundial das Zonas Úmidas
6 – Dia do Agente de Defesa Ambiental
22 – Aniversário do IBAMA

Março
1 -  Dia do Turismo Ecológico
2 – Aniversário do serviço Florestal Brasileiro – SFB
16 – Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas
21 – Dia Mundial Florestal
22 – Dia Mundial da Água

Abril
17 – Dia Nacional de Botânica
19 – Dia do Índio
21 – Dia da Conservação do Solo
22 – Dia da Terra
28 – Dia da Caatinga

Maio
3 – Dia do Solo e do Pau-Brasil
5 – Dia do Campo
22 – Dia Internacional da Biodiversidade
27 – Dia da Mata Atlântica

Junho
5 – Dia Mundial do Meio Ambiente
8 – Dia Mundial dos Oceanos
13 – Aniversário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
17 – Dia Mundial de Combate à Desertificação

22 – Dia do Orquidófilo

Julho
10 – Aniversário de criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente
12 – Dia do Engenheiro Florestal
17 – Dia da Proteção das Florestas

Agosto
14 – Dia do Controle da Poluição Industrial
28 – Aniversário do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio

Setembro
3 – Dia Nacional do Biólogo
5 – Dia da Amazônia
11 – Dia Nacional do Cerrado
16 – Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio
20 – Dia Internacional da Limpeza de Praia
21 – Dia da Árvore
22 – Dia da Defesa da Fauna

Outubro
3 – Dia Nacional das Abelhas
5 – Dia das Aves
12 – Dia Mundial para a Prevenção de Desastres Naturais e Dia do Mar
15 – Dia do Consumo Consciente
16 – Dia Mundial da Alimentação

Novembro
19 – Aniversário do Ministério do Meio Ambiente

Dezembro
10 – Dia Internacional dos Povos Indígenas
19 – Aniversário da Agência Nacional de Águas – ANA


 Fonte: www.orquidofilos.com

sábado, 18 de maio de 2013

Flor rara ganhará segurança particular no Reino Unido


"Orquídeas sapatinho-de-dama / PA"


A flor mais rara do Reino Unido contará com a proteção de guarda-costas em tempo integral quando for exposta no Festival de Flores de Chelsea, na região metropolitana de Londres, na semana que vem.

As orquídeas sapatinho-de-dama ('Lady's Slipper', em inglês) foram salvas da extinção por cientistas e são protegidas por rígidas leis ambientais.

As flores vão fazer parte da exibição Le Jardin de Yorkshire, realizada pelo órgão de turismo Welcome to Yorkshire.

Um grupo de especialistas em botânica, o Comitê Cypripedium (em alusão ao gênero botânico pertencente à família das orquídeas da qual a flor faz parte), trabalhará como voluntário para cuidar e proteger a planta.

Autoridades ainda discutem, no entanto, os detalhes finais do esquema de segurança durante o evento, que está comemorando sua centésima edição.

'Quando você tem a mais rara orquídea do Reino Unido no seu jardim, você deve ter cuidado para protegê-la. É por essa razão que estamos ainda analisando qual vai ser o esquema de segurança mais adequado', disse Gary Verity, responsável pelo evento.

'Estou certo de que milhares de pessoas virão ver essa rara espécie e aprender mais sobre o seu bem sucedido programa de conservação.'

Extinção

Especialistas acreditavam que a orquídea sapatinho-de-dama estava extinta, mas, em 1930, exemplares da espécie foram encontrados por acaso em Yorkshire.

O sul-africano Michael Tibbs, especialista em orquídeas, disse que guarda segredo sobre o local onde a planta foi achada.

'Apenas poucas pessoas sabem', disse ele. 'É uma planta extremamente rara e muitos tentaram mantê-la longe dos olhos do público por muitos anos'.

Um único exemplar da orquídea sapatinho-de-dama pode chegar a custar cerca de 5 mil libras (R$ 15 mil).

Fonte: Blog das Orquídeas


sexta-feira, 10 de maio de 2013

AMIGOS DAS ORQUÍDEAS ANUNCIAM, PARA 18 E 19, A ORQUIMADRID 2013



Mais informações no site do Clube de 
Amigos das Orquídeas: http://www.cao.org.es


Nos próximos dias 18 e 19 de maio, acontece, no Real Jardim Botânico de Madrid, Espanha, a exposição internacional OrquiMadrid 2013. O evento é organizado pelo Clube de Amigos das Orquídeas, que aguarda a participação de expositores de toda a Espanha e de outros países.

A exposição será montada no Pavilhão Villanueva do Real Jardim Botânico, onde os membros do Clube recepcionarão os visitantes, tirando dúvidas e partilhando experiências de cultivo de orquídeas. Também serão vendidos produtos como vasos, adubos e substratos, além de obras de arte inspiradas em orquídeas.

São as seguintes as palestras agendadas:

Sábado, 18 de maio:
12h – “Género Anguloa, el tulipán de los Andes”, a cargo de Gerardo Torres, comissário da exposição.
18h – “Las orquídeas silvestres de la Comunidad de Valencia”. Carlos Fabregat Llueca, doutor em Ciências Biológicas e pesquisador do Jardim Botânico da Universidade de Valencia.

Domingo, 19 de maio:
12h – “Hoffmannseggellas, las Laelias rupicolas del Brasil”. Carlos Espejo, de OLA Orquideas.
16h – “Optimizar sustratos, mejorar cultivos en casa”. Gerardo Torres.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

ILUSTRAÇÃO BOTÂNICA BRASILEIRA É PREMIADA NA AUSTRÁLIA








Dois brasileiros figuram na galeria de ganhadores do Prêmio Margaret Flockton de Ilustração Cientifica Botânica-2013, oferecido pela Fundação Amigos do Royal Botanic Garden de Sydney, Austrália. Rogério Lupo conquistou o primeiro lugar, com uma ilustração de Vellozia sp., enquanto Klei Sousa, com uma Cattleya forbesii (ilustração acima), foi distinguido com Menção Honrosa.
Concorreram ao Prêmio ilustradores da Austrália, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, México, Nova Zelândia, Países Baixos, Reino Unido e Tailândia. Este ano, foi comemorado o 10º aniversário do Prêmio Margaret Flockton. Na cerimônia em que se anunciaram os ganhadores, também foi aberta exposição de ilustrações, seguindo-se uma visita guiada ao Royal Botanic Garden.
Margaret Lilian Flockton (1861-1953) foi uma grande ilustradora australiana, tendo produzido pelo menos duas obras clássicas – “The Forest Flora of New South Wales (cerca de 300 pranchas) e “A Critical Revision of the Genus Eucalyptus” (88 pranchas).
A ilustração botânica, verdadeira arte, objetiva apresentar, em uma folha de papel, com harmonia, todas as informações que dizem respeito a determinada planta, distribuindo sobre a prancha tudo o que seja importante para identificar a espécie. Para outorga do Prêmio Margaret Flockton, os juízes levam em conta cinco critérios: 1) interpretação precisa das características da planta; 2) mérito técnico; 3) mérito artístico; 4) composição; e 5) reprodutibilidade.
Rogério Lupo, de Valinhos (SP), é biólogo ilustrador. Diz ele: “ilustrar é uma ciência e estudar a vida é uma arte”.
 Veja seu blog: http://rogeriolupo.blogspot.com.br
Klei Sousa, de Ribeirão Pires (SP), tem especial interesse pelas orquídeas. Sua C. fobesii premiada, assim como outros trabalhos igualmente primorosos, podem ser vistos em: http://kleiarte.blogspot.com.br
Fonte:orquidofilos.com

terça-feira, 23 de abril de 2013

CATTLEYA WALKERIANA


                                        Cattleya walkeriana Estrela da Colina x Feitiço de Goiás
                                         [Foto: Amigos orquidófilos, por Flavio Sena/Flickr]


Uma orquídea nativa do Cerrado está dando o que falar no mercado especializado. A Cattleya Walkeriana é comum no Centro-Oeste e virou preferência entre os orquidófilos de todo o mundo.
A popularidade e preferência da planta é tamanha, que o preço no mercado varia de R$ 30 a R$ 30 mil, segundo o produtor do Distrito Federal André Marques. “Ela é a orquídea do momento para coleção pessoal e também é a mais cultivada. Com certeza, a produção vai aumentar ainda mais”, prevê André.
Para o presidente da Sociedade Orquidófila de Brasília (SOB), Cristóvam Mota, a Cattleya vive um “boom” por ser de fácil cultivo e apresentar boas características. “Ela é cobiçada por ter bom perfume, formato e tamanho atrativos e por ser uma planta compacta”, explica. O nome um tanto esquisito é derivado de Walker, o assistente do taxonomista Gardner, que a descobriu em 1839. 
Exposição
Essa e outras 80 espécies de orquídeas estiveram expostas no Jardim Botânico, durante a 2ª Exposição de Orquídeas Comemorativa ao Aniversário de Brasília. A mostra ocorreu neste domingo (21/4), de 9h às 17h. Mais de 90 flores de 25 expositores do DF e do Entorno puderam ser vistas no evento. Destacam-se a micro-orquídea Stelis e a espécie exótica Dendrobium Spectabilis, originária da Malásia e que apresenta formato inusitado e aguenta maior exposição ao sol.
Dendrobium spectabilis [Foto: John Pittman/Flickr]

Além da mostra, haverá palestra sobre o cultivo das plantas no sábado e no domingo, às 15h, com a orquidófila e engenheira agrônoma Leah Andreoli. Também está prevista palestra sobre pragas e doenças no domingo, às 10h, com André Marques. Quem participar poderá concorrer ao sorteio de quatro orquídeas.

Os entusiastas das orquídeas ainda poderão comprá-las na feira que ocorre em espaço aberto e conta com dez vendedores do DF, São Paulo e Goiás. O preço das plantas varia de R$ 10 a R$ 1,5 mil. É cobrada uma taxa de R$ 2 para entrar no Jardim Botânico.

Dicas para cuidar de orquídeas*
- Assim que caírem as flores, deve-se cortar a haste floral
- A adubação deve ser feita a cada 15 dias ou uma vez por mês
- A irrigação, em geral, é feita um dia sim, e outro não. Para não errar na dose de água, coloque o necessário para deixar a terra um pouco úmida
- Não é necessário colocar pratinho embaixo da planta
- Vasos com furos nas laterais e cachepôs são ideais para as orquídeas
*Informações de Leah Andreoli, orquidófila engenheira agrônoma
Fonte: Correio Brasiliense - Título original: Orquídea da moda, nativa do cerrado, pode custar até R$ 30 mil - Edição: Bosco Carvalho




domingo, 14 de abril de 2013

EM PORTO ALEGRE, as vencedoras

 A C. labiata caerulea de João Antonio Bernardes foi a grande vencedora.



No Mercado Público da capital gaúcha, uma festa para os olhos.
O Círculo Gaúcho de Orquidófilos (CGO) apresenta as plantas premiadas na exposição que se realiza, no Mercado Público de Porto Alegre, até sábado, dia 13. O personagem principal da festa é a Cattleya labiata, orquídea originária do Nordeste e que se encontra em pleno período de floração. Uma labiata caerulea apresentada pelo associado João Antonio Bernardes foi a grande vencedora, repetindo resultado que já havia obtido, anteriormente, na exposição de Novo Hamburgo. A planta foi considerada a melhor em sua categoria, recebendo também o prêmio de Melhor Planta da mostra.
Segue-se relação completa das orquídeas premiadas:
CATTLEYA LABIATA
Melhor tipo
  1. Miguel Leite
  2. Orquidário Linhares
  3. Eduardo Masiero
Melhor alba
  1. Tito Schneider
  2. Miguel Leite
Melhor semialba
  1. Oscar Heinen
  2. Miguel Leite
  3. Orquidário Linhares
Melhor caerulea
  1. João Antonio Bernardes (MELHOR PLANTA DA EXPOSIÇÃO)
  2. Carlos Chiaradia
  3. Mauro Hirt
Melhor concolor
(Sem plantas)
Melhor rubra
  • Carlos Chiaradia
Melhor suave
  1. Orquidário Olímpia
  2. Orquidário Linhares
  3. Orquidário Linhares
Melhor multiforme
  • Orquidário Linhares
Melhores peroladas e flâmeas
  1. Orquidário Olímpia
  2. Orquidário Olímpia
Melhor roxo-bispo
  1. Tito Schneider
  2. Antonio dos Santos Nunes
OUTRAS CATEGORIAS
Melhor Cattleya nacional (exceto C.labiata)
  1. Cattleya bicolor – Julio Pilla
  2. Cattleya dormaniana semialba – Orquidário Olímpia
  3. Cattleya guttata caerulea – Orquidário Linhares
Melhor Cattleya estrangeira
  • Cattleya trianae Pink Gem – Orquidário Linhares
Melhor Laelia espécie
  1. Laelia perrini semialba – Orquidário Olímpia
  2. Laelia pumila tipo – Volney Kich, ASSONP
  3. Laelia perrini tipo – Eduardo Masiero
Melhor Dendrobium
  • Dendrobium bifalce – Floratech
Melhor espécie da aliança Oncidium
  1. Nohamwilliamsia orthostates – Olimpia
  2. Brasilidium forbesii – Sergio Batsow
  3. Campaccia venusta – Airton Laux
Melhor híbrido da aliança Oncidium
  1. Oncidium ‘Bailarina mulata’ – Volney Kich
  2. Oncidium Aloha Iwanaga trilabelo – Avani
  3. Oncidium híbrido – Avani
Melhor Phalaenopsis
  • Orquidário Avani
Melhor Paphiopedilum
(Sem plantas)
Melhor Vandácea
  1. Ascocenda – Hermes Maia
  2. Ascocenda – Hermes Maia
  3. Vanda – Margarete Laux, S.S. do Caí
Melhor Cymbidium
  • Híbrido – Lauri Schwantes – ASSONP
Melhor microorquídea
  1. Acianthera strupifolia – Orquidário Olímpia
  2. Acianthera sonderana – Luiz Filipe Varella
  3. Ornithophora radicans – Sergio Batsow
Melhor orquídea de interesse botânico
  1. Angraecum infumndible – Orquidário Olímpia
  2. Paphinia herrata – Orquidário Olímpia
  3. Bulbophyllum equinolabium – Orquidário Olímpia
Melhor orquídea terrestre
  1. Habenaria pleiophylla – Luiz Filipe Varella
  2. Malaxis parthonii – Luiz Filipe Varella
  3. Spathoglottis lobby – Olimpia
Melhor Cattleya híbrida
  1. Cattleya violacea x L. pumila – Volney Kich, ASSONP
  2. Cattleya Chocotone Gold x C. batemaniana – Nilvia Passoni, Canoas
MULTIFLORA
  1. Cattleya aurantiaca x L.anceps – Nestor Reinheimer, ASSONP
  2. Cattleya bowringiana caerulea – Floratech
STANDARD
  1. Lc. Ecstasy Orchidglade – Miguel Leite
  2. Lc. Mikki Nagata – Tito Schneider
  3. Cattleya Red Maid – Emilio Almeida
Melhor cultivo
  • Bulbophyllum Louis Sander – Eduardo Masiero
Destaques especiais
  1. Cattleya Pastoral rosa – Romeu Cardoso
  2. Epidendrum sp. – Orquidário Rincão
  3. Aeridovanda – Floratech
Melhor conjunto floral
  • Cattleya labiata – Mauro Hi
(Fotos de Luiz Filipe Varela – Fonte: http://www.orquideas-cgo.com.br)

sexta-feira, 29 de março de 2013

MICRO ORQUÍDEAS CULTIVADAS EM BONSAI




Duas espécies de Pleurothallis, uma Acianthera sonderiana (e uma suposta Octomeria) sendo cultivadas em tronco de pré-bonsai de Serissa.




Maxillaria (possivelmente M. cogniauxiana) em pedra. Na fase inicial, foi usado pequena quantidade de sfagno para prender as orquídeas às cavidades entre o tronco e a pedra. Note-se o musgo, sugerindo umidade. 


segunda-feira, 11 de março de 2013

Orquídea PSYCHOPSIS PAPILIO



Psychopsis é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por Rafinesque em Flora Telluriana 4: 40, em 1838. A espécie tipo do gênero é a Psychopsis papilio (Lindley) H.G.Jones, que Rafinesque redescreveu de forma supérflua como Psychopsis picta, uma vez que John Lindley já a havia descrito anteriormente como Oncidium papilio. O nome deste gênero refere-se à semelhança de suas flores com borboletas.
Psychopsis, junto com Psychopsiella, formavam a seção Glanduligera de Oncidium. Em 1838 Rafinesque propôs o gênero Psychopsis para abrigar o Oncidium papilio que acabara de ser descrito por Lindley, mas esse gênero não foi inteiramente aceito. Em 1903 Kuntze reduziu-o a uma seção de ´´Oncidium]], e sua utilização permaneceu restrita por muitos anos. Em 1982, Lückel e Braem propuseram não só que se revalidasse o antigo gênero de Rafinesque como também a criação de um novo gênero para abrigar o pequeno Oncidium limminghei, Psychopsiella.
Seguindo a tendência recente de se revisar toda a taxonomia dos seres vivos segundo critérios filogenéticos a comprovação dessas espécies como gênero à parte de Oncidium é confirmada, situando-se em um dos primeiros grupos a derivarem de Oncidium, formado pelos dois gêneros e ainda por Trichopilia. No entanto se propõe a subordinação de Psychopsiella a Psychopsis, o que para muitos parece desnecessário. Por enquanto aqui mantemos estes gêneros em separado.


Trata-se de gênero com quatro ou cinco robustas espécies epífitas, de crescimento cespitoso, que existem do sul da América Central ao norte da floresta Amazônica.
Quanto às espécies encontradas no Brasil, as informações que existem são vagas. Seguramente, pelo menos uma das espécies existe. Por muitos anos se disse que haveria Psychopsis papilio na Amazônia, entretanto não há qualquer referência de coleta comprovada. É possível que esta informação tenha sido ocasionada por alguma confusão inicial na identificação da espécie encontrada. Recentemente Joacy de Freitas Luz, no boletim Orquídeas, apresenta fotos de local de coleta de Psychopsis sanderae próximo de Pacaraima, em Roraima. Por outro lado, conferindo as fotos apresentadas em seu livro verifi-se que na realidade trata-se da espécie Psychopsis versteegiana, muito parecida com a outra. Como provavelmente trata-se da foto da planta encontrada, possivelmente a ocorrência no Brasil deveria ser alterada para esta espécie e não Psychopsis sanderae. É provável que outras existam no Brasil. Por hora mantemos apenas a referência de Psychopsis versteegiana.

A semelhança entre Psychopsis e Psychopsiella é bastante clara, ambos apresentam folhas de verde escuro maculadas de castanho, em ambos a inflorescência é longa com apenas uma flor, eventualmente duas ou mais em sequência, de formatos e cores parecidos, entretanto Psychopsiella é em tudo muito menor. Dentre outras diferenças, os pseudobulbos são pequenos e cordiformes, e não ovalados e grandes; e suas flores apresentam sépalas e pétalas curtas largas e todas semelhantes, muito diferentes de Psychopsis onde são extremamente longas e estreitas, mas com as sépalas dorsais largas e franjadas.
Adicionalmente, Psychopsis caracteriza-se por apresentar rizoma reptante curto, com robustos pseudobulbos unifoliados, agregados, como já mencionamos, de formato ovalado, lateralmente comprimidos, levemente enrugados quando velhos. As folhas são coriáceas, elípticas, alongadas espessas porém flexíveis belamente maculadas de verde escuro e castanho. A inflorescência nasce da base dos pseudobulbos, é longa, ereta ou arqueada, com brácteas espaçadas, como em Phalaenopsis permanecendo ativa durante diversos anos, florescendo sempre na extremidade, mais de uma vez por ano. Comporta apenas uma flor por vez, mas diversas em sequência.
As flores são bastante grandes, com sépala dorsal e pétalas semelhantes, muito longas e estreitas, eretas quase como se fossem antenas, de base muito atenuada, levemente alargadas e ovaladas no terço final, amareladas maculadas de castanho alaranjado, as sépalas laterais muito mais largas que a dorsal, falcadas e com margens onduladas ou intensamente franjadas, muito coloridas, de amarelo pintalgado ou maculado de castanho avermelhado. O labelo é trilobado, com margens bastante franjadas, os lobos laterais oblongo-arredondados, e o mediano contraído em istmo, o calo, bastante complexo, situa-se entre os lobos laterais. A coluna apresenta antenas laterais, grandes asas laceradas ou não, e antera terminal com duas polínias obovadas.
Fonte: wikipédia



terça-feira, 5 de março de 2013


Orquídeas Incomuns: GÊNERO MASDEVALLIA 

O nome é uma homenagem ao médico e botânico espanhol José Masdeval, que teve seu nome latinizado para Iosephus Masdevallius. Masdeval viveu no século XVIII, na corte de Carlos III. Este gênero compreende mais de quinhentas espécies epífitas, ocorrendo no Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Costa Rica e Venezuela. A maioria das espécies vive acima de 0 a 2.000 metros de altitude e poucas se adaptam a climas quentes. Deste gênero foram desmembrados: Dracula, Dryadella, e Trisetella.

Produção: divisão.
Tipo: híbrido.
Cultivo: fácil desde que em local fresco e úmido.
Floração: qualquer época, frequente.
Duração das flores: uma semana.
Tamanho quando adulta: até 30cm.
Tamanho da flor: 7 cm.
Quantidade de flores: 1 por haste, diversas em sucessão.


Nome: Masdevallia Angel Tang.
Híbrido entre: Masdevallia veitchiana x Masdevallia tonduzii.
Trata-se do cruzamento de uma espécie do Peru, Masdevallia veitchiana, planta de grandes flores alaranjadas ou vermelhas que existe a grandes altitudes, com a Masdevallia tonduzii, espécie de baixa altitude, de grandes flores brancas, internamente pubescentes, com longas caudas sinuosas esverdeadas, hoje classificada como Reichantha tonduzii, originária da Costa Rica e Panamá. O cruzamento entre duas plantas de habitat tão diferente conferiu grande resistência a este vistoso híbrido, indicado para quem pretende iniciar o cultivo de Masdevallias.


Nome: Masdevallia Angel Glow.
Híbrido entre: Masdevallia Angel Frost x Masdevallia Marguerite.
Autor do registro: não está registrada na Royal Horticultural Society.
Trata-se de híbrido já moderadamente complexo, resultante do cruzamento de três espécies. De seus pais a Masdevallia Angel Frost é o cruzamento de uma espécie do Peru, Masdevallia veitchiana, planta de grandes flores alaranjadas ou vermelhas que existe a grandes altitudes, com a Masdevallia strobelii, miniatura de vistosas flores amarelas e brancas; e a Masdevallia Marguerite resulta do cruzamento da Masdevallia infracta, hoje Alaticaulia infracta, espécie pequena de cores muito variadas, miniatura muito resistente e de baixas altitudes, muito comum em toda América do sul, com a já citada Masdevallia veitchiana. Estes cruzamentos conferiram grande resistência a este vistoso híbrido, indicado para quem pretende iniciar o cultivo de Masdevallias.



sexta-feira, 1 de março de 2013

Microorquídeas - ORNITHOPHORA RADICANS




É considerada uma microorquídea delicada e vigorosa, formando com facilidades grandes touceiras. Possui pseudobulbos finos e levemente enrugados, com duas folhas laterais que surgem bem finas e estreitas, de 15 cm de comprimento de cor verde-clara. Em suas hastes florais apresentam minúsculas flores de 0,5 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas verde-claras. Possui labelo circular, bem pequeno de cor branca e mancha marrom na sua base e coluna. Floresce na primavera.

São plantas de rizoma mais ou menos alongado, bastante radicífero, com raízes aéreas; pseudobulbos  espaçados, bifoliados, ovóides, lateralmente comprimidos, guarnecidos por diversas baínhas foliares imbricadas, as internas bem maiores que as externas, porém todas menores que as folhas. Estas são herbáceas, lineares, bastante estreitas, delgadas, com aparência de gramínea. 

A inflorescência brota das baínhas dos pseudobulbos, é ereta, racemosa, com uma dezena de pequeninas flores espaçadas.
As flores têm as sépalas e pétalas de verde pálido um pouco translúcido, bem abertas, até reflexas, de tamanho e formato parecidos, algo espatuladas. O labelo, tem longo unguiculo sobre o qual existe um calo arredondado, amarelo em duas camadas, que se prolonga em dentículos brancos menos aparentes presentes no disco, este também branco, algo reflexo, com estranho formato como se pode ver nas fotos. A coluna é longa, destacando-se muito, tanto pela cor vinosa, como por estar em posição perpendicular ao resto dos segmentos, mais espessa na base, delgada na seção mediana, alargando-se em duas pequenas aurículas sobre a cavidade estigmática. antera grande apical.





Trata-se de gênero monotípico natural da Mata Atlântica do sudeste e sul do Brasil, cuja única espécie é epífita, de crescimento escandente.
Originalmente descrita em 1864 por Reichenbach como Sigmatostalix radicans foi posteriormente movida para o gênero Ornithophora, criado por João Barbosa Rodrigues em 1882.

Características distintivas: é facilmente reconhecida tanto pela planta, que lembra uma touceirinha de capim, como pelas flores.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

SPATHOGLOTTIS UNGUICULATA



Gênero pertencente à família das orquídeas, tropical terrestre com mais de 40 espécies. Produz floração contínua ao longo do tempo. As cores variam na faixa da púrpura, amarelo ao branco. Muitas vezes chamada de “orquídea de jardim”, fornece um colorido aos jardins em climas quentes e mesmo em épocas temperadas.
Encontrada em região de mata úmida, rica em matéria orgânica, luminosidade natural de 60%, pode ser plantada em vaso grande embasado de pedriscos, brita ou cacos de telha para boa drenagem, substrato composto de uma parte de terra vegetal rica em húmus, uma de areia grossa, casca de arroz carbonizada e esterco orgânico curtido.

Uma vez adaptada pode ser plantada em canteiros de jardins sob sol pleno. Suas flores de cor púrpura rosada escura, e labelo amarelado na base, medem cerca de 3 cm de diâmetro. A haste floral que sai da base dos pseudobulbos quadrifoliados plicados e flexíveis forma um cacho de flores mais espaçadas na ponta, e à medida que aquelas flores mais velhas secam, as demais em formação continuam florindo; dura mais de um mês essa floração. Bem cuidada floresce o ano todo.
A floração dura até 30 dias. Vive sobre a terra. Fragrância: uva.
Habitat: Ásia.
Luz: Meio sombreamento.

Temperatura: 15° à 24°C (noite/dia).
Ventilação: Deve ser boa. A ventilação pode ajudá-lo a controlar a temperatura, sendo mais importante ainda para evitar o aparecimento de insetos e fungos.
 Lembre-se: ventilação não é vento canalizado.
Água: Cuidado geral. Na época em que a planta não esteja apresentando crescimento vegetativo tanto a adubação como as regas devem ser diminuídas.
Umidade: Média. 
Não deve secar, mas deve ter boa drenagem.


Postado por Blog da Bete

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


LAELIA PURPURATA - Flor símbolo do Estado de Santa Catarina

A flor nacional do Brasil, é uma linda espécie, com um grande número de variedades nomeadas. Os pseudosbulbos atingem 30-40 cm; as flores 6-9, são grandes 15-25 cm e de cor muito variavel, desde branco a rosa púrpura escuro que floresce na primavera.
É uma das orquídeas mais atraentes devido a sua extraordinária variabilidade, que está associada a sua beleza, ao seu perfume inconfundível e delicado, à alegria e ao charme que uma haste florida de purpurata apresenta. Dentre todas as flores, a Orquídea é considerada flor nobre e os orquidófilos dão a Laelia Purpurata uma posição de destaque.
Em 13 de dezembro de 1983, o então Governador Esperidião Amin Helou Filho assinou o Decreto n. 20.829 que “Identifica o taxon Laélia Purpurata Lidley variedade purpurata como Flor Símbolo do Estado de Santa Catarina. 
A espécie foi descoberta para a ciência em 1874 quando Devos coletou-a em grande quantidade nas matas litorâneas da Ilha de Santa Catarina, hoje Florianópolis, e em outras áreas da então Província Imperial de Santa Catarina. 
Devos exportou-a inicialmente para a firma M. Verschaffelt estabelecida em Ghent na Bélgica, de onde espalhou-se rapidamente para toda a Europa. 
Floriu pela primeira vez nas estufas da firma Backhouse, condado de York, na Inglaterra, cinco anos apos sua chegada. Apresentada em Junho de 1852 à Royal Horticultural Society em Londres, foi classificada e descrita pelo botânico e taxionomista Lindley, com a denominação de Laélia Purpurata. 
A Laelia Purpurata vegeta normalmente em árvores de médio e grande porte, parecendo ter preferências pelas grandes figueiras nativas, muito comuns nas regiões em que habita. 
Seu cultivo pode ser considerado um dos mais fáceis entre as orquídeas conhecidas, o que lhe tem assegurado um espaço destacado na coleções. 
Requer um lugar bem claro, bem iluminado, principalmente pelo sol da manhã, local arejado porém sem correntes muito fortes.
Seu Habitat configura-se por uma estreita faixa litorânea, composto por lagos, banhados e dunas, coberta por mata hidrófila, espremida entre os contrafortes da Serra do Mar e a Orla do Atlântico, desde Barrocadas no litoral norte do Rio Grande do Sul, até a altura de Ubatuba no litoral norte de São Paulo.
A mais nobre e perfumada das orquídeas brasileiras foi escolhida como flor símbolo do Estado de Santa Catarina.
Foi realmente no litoral catarinense que a espécie revelou todo o seu esplendor tanto em densidade populacional como na riqueza e variabilidade dos coloridos.

Nas décadas de 1920 a 1940 a Laelia foi exportada, através de Florianópolis, sendo Santa Catarina considerada o maior exportador de Orquídeas do Brasil, associando-se o nome desta flor, em termos nacionais, ao Estado de Santa Catarina.

O gênero Laelia Lindley abrange cerca de 60 espécies conhecidas, endêmicas desde as Índias Ocidentais, passando pelo México, América Central e Brasil. Muitas das espécies do gênero Laelia foram reclassificadas para o gênero Hadrolaelia, como a Laelia purpurata, que tornou-se Hadrolaelia purpurata. As orquídeas do gênero Hadrolaelia possuem pseudobulbos com uma a duas folhas e raramente mais que isso. Todas as espécies do gênero possuem 8 políneas. Vegetam bem em ambientes de baixa umidade, temperaturas frias e alta intensidade de luz no período de dormência que antecede a floração. Nesse período (baixa temperatura, inverno), diminuímos as regas; a umidade excessiva e adubação nas plantas nessa época pode ser desastrosa, eventualmente estressando-a e bloqueando sua floração. No Brasil, crescem e florescem melhor na região sul e parte da região sudeste favorecidas pelo clima na época do inverno, bem mais acentuado que noutras regiões brasileiras. Conforme a origem ou região de onde foram coletadas, florescem em diferentes meses do ano a contar de novembro até julho/agosto.