terça-feira, 11 de dezembro de 2012

ORQUÍDEAS




As orquídeas pertencem a uma das maiores famílias de plantas existentes na natureza e possuem inúmeras variedades de tamanhos e cores. Os tipos mais conhecidos são aquelas que apresentam flores pequenas e delicadas e caules curtos (ideais para o cultivo em vasos e jardineiras). Entre as cores mais apreciadas estão as de pétalas roxas, lilás e rosas.
Essas plantas também se caracterizam por sobreviver em diferentes climas. Além disso, são de cultivo simples, bastante resistentes ao ataque de insetos e a doenças e podem durar mais de um ano, se bem cuidadas.
As orquídeas cultivadas em casa geralmente pertencem aos gêneros Cattleya e Phalaenopsis, que necessitam ser plantadas em vasos individuais. Já as regas desse tipo de flor devem ser moderadas, por exemplo, a cada dois dias nas épocas frias do ano e em dias alternados nas estações quentes.  
Orquídeas também gostam de ar, portanto, a terra deve ser afofada constantemente ou complementada com pedaços de fibra de coco, que dão uma textura areada ao substrato. Em relação ao sol, é recomendado evitar a exposição direta aos raios, mantendo a planta à sombra, porém, em um ambiente bem iluminado.
Como são resistentes, as orquídeas precisam ser pulverizadas somente quando apresentam sinais de ataques de insetos ou indícios de doenças, como manchas, mau cheiro ou ressecamento. Para manter a planta ainda mais saudável, a dica é depositar pó de ossos próximo às raízes, para adubar a terra.
Devido a essas características e facilidades de cultivo, as orquídeas são ótimas opções para quem pretende comprar flores com o objetivo de presentear alguém querido. Elas podem ser oferecidas em vasos simples ou incrementados com vidro ou espelhos. Também é possível encontrar arranjos de orquídeas ornamentados com folhas de palmeira, galhos de trigo, pedaços de bambu etc.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ORQUÍDEA AMOR-PERFEITO


As plantas do gênero Miltoniopsis são orquídeas de temperaturas frescas originárias das zonas elevadas dos Andes da Colômbia, Panamá e Equador.  São orquídeas vistosas , conhecidas nos EUA como orquídeas amor-perfeito devido à sua semelhança com a flor de jardim com esse nome e estão rapidamente a ganhar popularidade. As espécies de climas quentes, mais especificamente as do gênero Miltonia, são originárias do Brasil, da área de Minas Gerais, e assemelham-se mais a Oncídios. As suas flores têm frequentemente padrões brilhantes.
A umidade tem que ser de pelo menos 70%, pois são plantas que  necessitam de água abundante. Uma umidade inferior fará com que as plantas fiquem em stress, tornando-as mais vulneráveis a doenças. No entanto, a umidade em excesso é mais prejudicial que a falta de umidade.

O novo envasamento deve ser feito depois da floração, quando os rebentos aparecem. As plantas do gênero Miltoniopsis devem ser reenvasadas anualmente, pois não toleram a degradação do substrato. As espécies de temperaturas frescas (Miltoniopsis) gostam de vasos pequenos. As espécies de temperaturas quentes (Miltonia) têm geralmente hábitos de trepadeira, apreciando por isso ser montadas. Pode usar-se qualquer substrato apropriado para raízes finas, tal como 70% casca de pinheiro fina com carvão vegetal e perlite, ou uma mistura de 70% de fibra de feto arbóreo e 30% de esfagno triturado. As plantas podem ser montadas em cortiça, feto arbóreo ou qualquer madeira dura. As placas devem ser mais compridas que largas. Por alguma razão, os vasos baixos resultam melhor que os vasos fundos.


domingo, 25 de novembro de 2012

CATTLEYA TIGRINA



Cattleya tigrina é encontrada do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, no Brasil. Planta com pseudobulbos eretos, cilíndricos e levemente sulcados de 50 centímetros de altura com duas folhas oblongas e elípticas. Inflorescência com cinco a oito flores que surgem entre as folhas. Flor de seis centímetros de diâmetro com pétalas e sépalas de marrom ou púrpura a verde-amarelado intenso. Labelo trilobado com lóbulos laterais exteriormente brancos que cobrem a coluna. Lóbulo central pequeno, papiloso, de cor ametista.
 Floresce em Dezembro. 



Em 1855, uma planta foi levada para a Europa pela firma belga Verschaffelt e descrita por Lemaire como variedade da Cattleya guttata Lindley, recebendo a denominação Cattleya leopoldi em homenagem ao rei Leopoldo I da Bélgica, um apaixonado admirador de orquídeas. Esta espécie, sabe-se hoje, é um sinônimo da Cattleya tigrina, classificada por Richard, sete anos antes. A descrição de Lemaire, por ser baseada em espécime de um orquidário comercial, recebeu muito maior divulgação que a descrição original de Richard, erro somente recentemete solucionado com o restabelecimento do nome correto devido a esta espécie. 



Muitos taxonomistas consideram a Cattleya tigrina e em decorrência, também a Cattleya leopoldii, sinônimos da Cattleya guttata, da qual seria apenas uma variedade de maior interesse horticultural cuja permanência como espécie autônoma é perpetuada mais por hábito dos colecionadores do que por diferenças de comprovação científica.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
ONCIDIUM PUBES

O Oncidium pubes é uma espécie de orquídeas do gênero Oncidium, da subfamília Epidendroideae, pertencente à família das Orquidáceas.
 É nativa da Colômbia, Brasil e Argentina. 
Sinônimos Oncidium puberum Spreng. (1827) Oncidium bicornutum Hook. 



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

EPIDENDRUM



Epidendrum é um gênero que ocorre nas Américas, do México ao Brasil. É também conhecida como "orquídea estrela" ou "orquídea crucifixo". Trata-se de um grande gênero de orquidáceas com aproximadamente 1,100 espécies, alguns botânicos se referem a ela como um mega-gênero.
É um dos grupos de orquídeas mais interessantes em se cultivar. Recompensa o cultivador com frequentes florações de cores variadas e tem boa resistência a temperaturas altas e baixas, podendo suportar bem períodos de prolongada exposição ao sol.
Criado por Lineu (Carolus Linnaeus) em 1754, o gênero Epidendrum incluía todas as orquídeas epífitas conhecidas na botânica européia. Podia-se usar a etimologia do gênero para classificar todas as plantas epífitas. Hoje, nenhuma das espécies que Lineu usou para criar o gênero pertence ainda ao grupo Epidendrum.


Epidendrum

Há grande ocorrência no Perú, entre os mil e três mil metros de altitude o que faz do Perú, Equador e Colombia os países com mais espécies deste gênero. Estima-se que a maior parte de espécies de Epidendrum se encontram na Cordilheira dos Andes, na forma terrestre ou epífita.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A Orquídea em seu habitat




Esta orquídea está em uma árvore na casa da minha mãe. Simplesmente fantástica.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

PHALAENOPSIS

Esta Phal ganhei em dez/2011
com 2 hastes florais

O gênero Phalaenopsis é originário de países da Ásia Tropical (Filipinas, Indonésia, Malásia, Sumatra, china e Taiwan), normalmente encontradas na natureza presas em troncos de árvores sob proteção de suas copas, em ambientes que lhe ofereçam boa luminosidade (sem sol na planta) e alta umidade do ar.
Embora aceitem quase todos os tipos de clima, os Phalaenopsis preferem climas mais quentes, sem temperaturas extremas, onde se desenvolve melhor e com maior rapidez.
Este gênero não suporta muito frio, em temperatura inferior a 17° C, ela não irá se desenvolver, ou terá seu crescimento lento e sem flores. Ao contrário da Dendobrium, que florece apenas em clima ameno.
Cuidar de sua Phalaenopsis é fácil, basta ter ambiente com boa luminosidade e sem a incidência de luz direta do sol, pois suas folhas são sensíveis ao sol e podem ficar queimadas após algumas horas de exposição ao sol intenso.
Cortei as hastes no 3º nó e hoje está
com vários botões

Luminosidade:
Escolha um local bem iluminado e ventilado. Bem iluminado não é o mesmo que receber sol, é apenas bem claro. Ventilado não é receber vento, mas o contrário de abafado.
Dentro de casa ou em apartamentos, o local ideal é perto de uma janela. Essa é toda luminosidade que ela precisa!
Pode ser colocada em árvores, sob a sombra de sua copa. Por isso, é importante que você observe a posição do sol antes de fixá-la nos troncos. Observe qual o lado não recebe sol ou qual recebe apenas o sol até às 9h da manhã. Este é o local de fixá-la!

Floração:
As flores da Phalaenopsis chegam a durar 3 meses, ao contrário de outras que duram dias ou poucas semanas.
A floração ocorre mais na época do inverno, a queda de temperatura induzirá a formação da haste floral, mas como o ser humano adaptou ambientes e espécies para ter florações durante o ano todo, a sua orquídea pode florecer em outras épocas.
Ah! E é comum ver Phalaenopsis com duas ou três florações durante o ano.

Rega:
Este é o grande segredo das orquídeas, acertar o número de regas que cada uma gosta e precisa receber. Se você aguar demais, as raízes e folhas apodrecem e a planta morre. Se aguar de menos, ela irá ressecar e morrer. Mas é mais fácil você matar uma orquídea pelo excesso de água do que pela falta dela.
A verdade que nada melhor do que o tempo e a experiência para que você descubra a quantidade ideal de rega.
Para iniciar, no verão, regue sua planta a cada 3 ou 4 dias. No inverno, uma vez a cada sete dias.

Adubação:
O adubo é o alimento da planta. Assim como nós precisamos nos alimentar, as orquídeas também, e esse alimento vem através da adubação.
Crie uma rotina, orquídeas gostam de rotinas!
Adube quinzenalmente, mas mantenha sempre este período de uma adubação para outra.
O que ela não gosta é de receber adubo hoje, daqui a quinze dias, 3 meses depois... Sem um intervalo contínuo.
Ela quer receber a cada quinze dias, ou a cada mês, mas o intervalo deve ser uniforme.
Então mantenha uma rotina, uma regra!

Esta Phal tbm é da minha coleção
Substrato:
O substrato pode ser: fibra de coco, casca de pinus, casca de peroba, casca de arroz carbonizada, semente de açaí... ou até mesmo a misturas de vários.
Para quem optar pelo cultivo em vaso: existe em floriculturas e supermercados de grande porte, um preparado pronto, um saco de substrato específico para orquídeas, composto principalmente de casca de pinus.
A escolha do susbtrato também interfere na rega. Vasos com casca de pinus, fibra de coco e outros retém um pouco de umidade, por isso podem ter suas regas espaçadas.
Já as placas em geral, aquelas para serem fixadas nas paredes, não retém umidade e a rega deve ser diária. O mesmo acontece com cachepôs de madeira.






quarta-feira, 17 de outubro de 2012


CURIOSIDADES SOBRE AS ORQUÍDEAS

Vamos mostrar a você, que é fã de orquídeas, algumas curiosidades interessantes sobre essa flor tão bela e tão desejada. Veja:
O termo “orquídea” é originário do grego “Órkhis” que quer dizer testículo e “Eidos” que significa aspecto, forma. Então “orquídea” quer dizer “em forma de testículos”; certamente em relação aos dois pequenos bulbos que as orquídeas do gênero “Orchis” apresentam. Sendo este o primeiro gênero a ser descrito, o nome acabou derivando para todas as outras plantas.
As orquídeas podem ser encontradas em quase todos os continentes do planeta. Só não existem na Antártida. Muitas pessoas pensam que são plantas parasitas, porque elas vivem nos troncos se outras plantas e árvores nas áreas tropicais. Mas isso não é verdade. Elas se alimentam do material em decomposição que cai sobre os troncos e sobre elas; e são amparados pelas raízes da planta.
Apesar de haver uma enorme variedade de orquídeas, selvagens e criadas pelo homem; quase nenhuma tem qualquer utilidade que não seja a ornamental. Um dos poucos usos é a produção de baunilha pelas favas das orquídeas do gênero Vanilla. Mas, ainda sim, é mais barato produzir o sabor artificialmente. Se considerarmos apenas o uso ornamental, ainda sim poucas variedades se prestam a ele. A maioria das orquídeas tem flores pequenas e folhagens sem graça. O grande fator de melhoria é a manipulação genética feita pelo homem que produz híbridos de grande apelo ornamental e grande valor comercial.

Mesmo assim, existem colecionadores e criadores fanáticos no mundo todo e alguns chegam a pagar pequenas fortunas por um exemplar raro ou de beleza extraordinária.
O Equador é o país onde se encontra o maior número de espécies de orquídeas, atingindo a mais de 3.549 plantas, depois vem a Colômbia, com 2.723, a Nova Guiné com 2.717 e o Brasil com 2.590. Mas, Bornéu, Sumatra, Madagascar, Venezuela e Costa Rica também possuem um número enorme de espécies. Pelos continentes temos a América Latina e o caribe com cerca de 350 gêneros, a Ásia com algo em torno de 300 gêneros, a África com 125 a 150 gêneros a Oceania com 70, a Eurásia com 50 e a América do Norte com algo girando entre 20 e 30 gêneros de orquídeas catalogadas.

As orquídeas podem ser terrestres, arbustivas, litófitas (crescem em pedras), psamófitas (crescem na areia), saprófitas (crescem na turfa e em áreas com grande material em decomposição) e aquáticas (as mais raras). Há até uma espécie subterrânea na Austrália.
A maior orquídea em comprimento é a Vanilla pompona, com cerca de 20 metros. A menor do Brasil e talvez do Mundo é a Barbosella miersii. A única aquática conhecida é a Habenaria repens da Costa Rica. A que tem poder anticoncepcional é o Cymbidium madildum da Austrália. A que tem uma cauda com 45 centímetros é o Angraecum sesquipedale. A de maior flor no Brasil é a Cattleya warneri com 25 centímetros de diâmetro. A mais fétida do Brasil é o Pleurothallis foetens. Um exemplar de Aerides odoratum continua vivendo desde 1792.






quinta-feira, 4 de outubro de 2012

COMO FAZER SUA ORQUÍDEA FLORIR





Como é difícil esperar um ano inteirinho para ver as flores de uma orquídea desabrochar, mas vele a pena, seja de mini orquídeas ou de grandes orquídeas o espetáculo é sempre o mesmo. Algumas, frágeis e delicadas, outras, rústicas e extravagantes. Não Há quem não se encante com a beleza e o perfume das orquídeas. Sem dúvida, elas são as flores mais desejadas. Há aquelas que duram poucas horas como é o caso das sobrálias, outras, meses inteiros como acontece com algumas Phalaenopsis.
Todo colecionador tem o desejo que suas orquídeas soltem um grande cacho de flores e que essas flores durem por muito tempo.




 Para que isso aconteça é necessário:

Luminosidade ideal
Cada planta tem uma necessidade individual de luz, algumas precisam de pouca luz outras já gostam de bastante luz, isso é fundamental para a floração, se você mantiver uma orquídea que gosta de muita luz, dentro de casa, onde tem pouca luz, ela pode não florir, e se florir, não será tudo o que podia ser.



* Espécies de orquídeas que gostam de pouca luz, algo entre 60 e 70%.
Ideais para lugares mais fechados como os interiores das casas.
PHALAENOPOSIS
PAPHIOPEDILUM
*Espécies que preferem mais luz, luminosidade a 50%.
CATTLEYA
LAELIOCTLLEYA
DENDROBIUM
ONCIDIUM
LAELIA
CATASETUM
Adubações ricas em fósforo
Uma adubação rica em fósforo 40 dias antes do período que a orquídea vai florir estimula a floração, ajuda a manter as flores por mais tempo, além de aumentar o número de flores por haste floral.
Veja uma boa fórmula para estimular a floração.

N= Nitrogênio 4
P= Fósforo       45
K=Potássio     15
Adubos ricos em fósforo terão sempre o número do meio maior do que os outros.
Mas não basta cuidar da planta apenas perto de sua floração, plantas bem cuidadas o ano todo florescem melhor

Plantas atacadas por doenças também poderão não florir. Se pretende ter sucesso no cultivo de orquídeas, ou de qualquer outra planta, terá que ser disciplinado.

Regas moderadas
Regas excessivas são uma das maiores causas de problemas para orquídeas. Apesar de originárias de regiões tropicais, em sua maioria, as orquídeas não toleram água em excesso. Muita água costuma sufocar as raízes e gerar apodrecimento das mesmas. Com raízes ruins, não há bom florescimento. Para saber o momento de regar não há método melhor: coloque o dedo no substrato a 2 centímetros de profundidade. Se estiver úmido, não regue. Regue somente quando o substrato já estiver seco.











terça-feira, 2 de outubro de 2012

ORQUÍDEAS CATTLEYA


Cattleya é um gênero de orquídeas com cerca de setenta espécies.
 A Cattleya é muito presente em todo o território brasileiro, com espécies em todo o Sudeste, especialmente na Mata Atlântica e no Cerrado. Muito cultivada por seu tamanho e beleza (ACattleya warneri, por exemplo, pode alcançar 25 cm de diâmetro), está disseminada em todo o país em lojas e floriculturas.
É muito fácil de ser cultivada, prefere ficar sobre ripados de madeira, na chamado meia-sombra, mas podem ser cultivadas em apartamentos e interiores.

                                                       

   In Natura, vive em lugares  arejados e úmidos e temperaturas relativamente altas, em árvores de pouca sombra (luminosidade em torno de 60% para a maioria das espécies). O arejamento é um fator primordial para se conseguir belas flores.
Podem ser facilmente divididas quando emitem novas raízes para fora do vaso, e o melhor momento para dividi-las é logo após a floração quando o novo crescimento estiver apenas iniciando.                                                      
  


Devido a sua capacidade para hibridação, só na natureza suas espécies se intercruzaram mais de 38 vezes (híbridos interespecíficos, ou seja, entre espécies do mesmo gênero) e com espécies de outros gêneros 31 vezes (híbridos intergenéricos). Com Laelia, cruzou 21 vezes. Com a Brassavola, 7 e com Schomburgkia, 3 vezes. Logo, existem mais híbridos naturais do que espécies.



Em função de seu sistema vegetativo, o gênero Cattleya é dividido em duas categorias: Plantas monofoliadas (unifoliadas ou labiatas) ou seja, possuem apenas uma única folha):
Cattleya labiata, mossiae, percivaliana, trianae, warscewiczii, entre outras. Plantas bifoliadas as que apresentam duas e, às vezes, até três folhas: Cattleya ackandliae, amethystoglossa, bicolor, forbesii, granulosa, guttataintermedia, leopoldi, schilleriana, skinneri, velutina, entre outras.



Geralmente, as espécies monofoliadas carregam menos flores do que as bifoliadas, estas, no entanto, são bem maiores e possuem um labelo que se destaca por sua beleza, colorido e tamanho. Em geral, não mais do que 4 flores com duração de duas a três semanas e apresentam uma haste caulinar expandida (pseudobulbo) no qual armazenam água para o período de dormência (ou repouso).


As flores da Cattleya araguaensis Cattleya luteola embora sejam monofoliadas, são bem menores sendo que esta última está entre as menores espécies do gênero (tanto a planta quanto suas flores).

As espécies bifoliadas têm uma haste caulinar mais fina (também chamada indevidamente de pseudobulbo) e seu comprimento pode ser de alguns centímetros ou alcançar 60cm, 1m e até mesmo 1.50m de altura. Cattleya amethystoglossa, bicolor, granulosa, guttata, leopoldii, schofieldiana e porphyroglossa estão entre as maiores plantas do gênero.











segunda-feira, 1 de outubro de 2012


A LENDA DA ORQUÍDEA

Como muitas flores, a orquídea tem uma lenda. 
Eis a encantadora história, como é contada nas terras da Indochina. Na cidade de Anam, existia uma jovem chamada Hoan-Lan, que divertia-se em fazer penar suas paixões aos seus numerosos adoradores. Por um sorriso, o jovem Kien-Fu tinha cinzelado o ouro mais fino e trabalhado com infinita paciência as mais lindas peças de jade. A ingrata, após se adornar com todos os presentes do nobre apaixonado, riu-se dele e o desprezou. Kien-Fu, desesperado, acabou com a própria vida atirando-se ao Rio Vermelho. 

O pintor Nguyen-Ba conseguiu obter cores desconhecidas para pintar o retrato de sua amada. Esta, porém, depois de ter exibido para a satisfação de sua vaidade a magnífica pintura, desprezou o artista que desapareceu para sempre no mistério das selvas. Mai-Da, apaixonado também, quis patentear seu amor à jovem volúvel, inventando um perfume delicioso somente digno dos anjos. A ingrata perfumou-se e mandou pôr na rua o seu adorador que, nada mais aspirando na vida, se envenenou. 

Cung-Le levou sua perseverança a incrustar nácar numa pulseira de ébano que foi recebida pela ingrata. O pobre endoideceu.
Mas o poderoso Deus das Cinco Flechas, que a tudo via e tudo ordenava, julgou que era o momento de castigar tanta maldade, fazendo a jovem volúvel apaixonar-se pelo formoso Mun-Cay. E desde então, Hoan-Lan sonhava no seu leito de nácar e sedas bordadas com seu adorado, cujo nome esvoaçava sobre seus lábios de carmim, como uma borboleta sobre a rosa. Ao despertar, descia à piscina, banhava-se e adornava-se com suas jóias mais preciosas para ver passar seu querido Mun-Cay, que apenas se dignava a levantar os olhos para ela. Nunca tinha considerado a formosa jovem, nem se interessado pela fama de beleza que tinha ardido à sua volta. 

Os dias iam passando, e Mun-Cay não saía de sua indiferença cruel. Um dia,Hoan-Lan decidiu sair-lhe ao encontro e declarar-lhe paixão. Não me interessas, rapariga ! - disse ele. - És como todas as outras. Para mim não vales nada. Se fosses como aquela que eu amo... Esta sim, é uma deusa. Tu, míseraHoan-Lan, com toda tua vaidade, não serves nem para atar-lhe as fitas das sandálias. E, com um sorriso desdenhoso, afastou-se. 

Em meio de seu desespero, Hoan-Lan lembrou-se do Deus Todo Poderoso que vivia na montanha de Tan-Vien. Talvez ele pudesse lhe valer. Apesar da noite escura e chuvosa, a jovem dirigiu-se ao monte sagrado, onde residia sua última esperança. A entrada do templo subterrâneo era guardada por um terrível dragão. Suplicou-lhe a concessão de entrada e ao cabo de muitos pedidos conseguiu penetrar num extenso corredor, por entre serpentes horríveis que lhe babujavam os pés nus. 


Quando chegou junto ao trono de ônix do poderoso gênio, prostrou-se e implorou:
Cura-me, que sofro horrorosamente. Amo Mun-Cay que me despreza.
É justo o castigo - respondeu o deus - Porque isso mesmo tens feito aos teus apaixonados.
Ó Todo Poderoso, tem dó de mim. Concede-me o amor de meu queridoMun-Cay. Sabes bem que não posso viver sem ele.
Vai-te daqui - rugiu o gênio - Nada conseguirás. O castigo que pesa sobre ti, foi imposto pelo Deus das Cinco Flechas, que tudo sabe. É justo que sofras. Saia do meu templo. 
Á saída, Hoan-Lan encontrou-se com uma bruxa de pés de cabra.
Formosa jovem - disse-lhe a bruxa - sei que és muito desgraçada. Queres vingar-se de Mun-Cay? Vende-me a tua alma e juro-te que, embora Mun-Caynão te ame, não amará a outra mulher.
Hoan-Lan, voltou à sua casa, que lhe parecia um cárcere. Saía para os bosques a distrair sua pena, mas sempre em vão. Um dia, vendo ao longe seu adoradoMun-Cay, correu para ele e, quando se preparava para abraçá-lo, o jovem foi transformado numa árvore de ébano. 



Neste momento apareceu a bruxa que, soltando uma gargalhada, lhe disse: -Desta maneira o teu amado não pode ser nunca de outra mulher. 
Bruxa infame, exclamou chorando, a pobre Hoan-Lan - o que fizeste a meu adorado ? Devolva-me ou mate-me. Contratos são contratos - replicou a bruxa, rindo satanicamente. Cumpri o que prometi. Mun-Cay, embora nunca te ame, não amará a outra mulher. Prometi e cumpri. A tua alma me pertence.
Hoan-Lan, abraçada ao pé da árvore, clamava desesperadamente a seu tronco imóvel. 
Perdoa-me, Mun-Cay. Tem para mim uma só palavra de amor, de indulgência e compaixão. Não vês como me arrasto aos seus pés, como te abraço, como sofro!
Mas a árvore nada respondia. A jovem ali ficou por muito tempo.
Uma manhã passou por ali um gênio que se compadeceu da sua dor. Acercando-se dela, pôs-lhe um dedo na testa e disse:
Mulher, procedeste muito mal. Foste volúvel até a crueldade e ingrata até a malvadez. 
 Procedeste muito mal. Mas tua dor purificou a tua alma. Estás perdoada e vais deixar de sofrer. Antes que a bruxa venha buscar a tua alma, vou transformar-te numa flor. Ficarás sendo, no entanto, uma flor esquisita e requintada, que dê a impressão do que foi a tua vida maldosa. Quem vir as tuas pétalas facilmente adivinhará o que foi o teu espírito, caprichoso, volúvel, cruel, e a tua preocupação constante pela elegância. Concedo-te um bem: não te separarás do bem que adoras e viverás da sua seiva, sempre parasita do teu amado. 
Assim falou o poderoso gênio. E, quando falava, a túnica rósea de Hoan-Lan ia empalidecendo e tornando-se de uma delicada cor lilás. Os olhos da jovem brilharam como pontos de ouro e as suas carnes tomaram a tonalidade donácar. Os seus formosos braços enrolaram-se na árvore na derradeira súplica.
E assim apareceu a primeira orquídea do mundo, segundo a lenda do Anam. 
Fonte:medievallegends.blogspot.com.br






domingo, 30 de setembro de 2012


ORQUÍDEA PATO VOADOR (Flying Duck Orchid)

O Pato Voador Orquídea é uma flor bastante incomum. Parece um pato pequeno marrom e azul com as asas estendidas. Seu nome em latim é Caleana principais.
Esta flor é encontrada em todos os estados australianos, exceto para o Território do Norte. Goza de solos arenosos , e é encontrado em florestas e charnecas. Floresce na primavera e verão. A flor da orquídea é realmente de cabeça para baixo, tendo o labelo, que geralmente é na parte inferior, na parte superior, e semelhante a uma cabeça de pato. 



Todas as flores estão em uma haste longa que vem a partir do meio da flor que pode ser de até meio metro de altura. As folhas das orquídeas são longas e estreitas, muito parecido com gramíneas nativas. 
Como acontece com muitas orquídeas nativas, o Pato Voador Orchid tem um gatilho que criam armadilhas para insetos dentro dela. Quando um mosquito ou uma mosca vem para investigar a flor, a cabeça do pato, o labelo, oscilando para baixo e empurra o bug no corpo do pato, que é na verdade uma bolsa vazia. Uma vez dentro, o inseto fica revestido de pólen. A flor tem o prisioneiro a voar por cerca de 20 minutos e depois deixá-lo ir. Em seguida, o inseto voa para longe e encontra uma outra flor para colocar o pólen. 


POSTADO POR MARA 
MARCADORES: CURIOSIDADE